Para fiscalizar os gastos da unidade gestora executora responsável, dentre outras localidades e organizações militares, pelo aeródromo em questão, acesse a seguinte página no Portal da Transparência: Grupamento de Apoio de Manaus.
No Airliners e Jetphotos é possível ver fotografias de aeronaves nesse aeródromo. No AISWEB são encontrados dados sobre a pista do aeródromo. No Cidades Interesse Militar há uma página dedicada ao município. No FlightAware e RadarBox é possível verificar os voos que chegaram e partiram do aeródromo. No História da Força Aérea Brasileira é possível acessar uma página dedicada a Base Aérea de Manaus. No Scramble está disponível a situação da BAMN na Ordem de Batalha da FAB. Na Wikipedia há uma página dedicada a Base Aérea de Manaus.
Notícias
Data | Fonte | Manchete |
20/01/20 | Jornal do Commercio | Em defesa da Amazônia |
02/10/18 | Força Aérea Brasileira | COMARA inicia obras em aeródromos da região norte |
Citações
O poder aeroespacial na Amazônia Ocidental: situação atual e perspectivas futuras para a defesa nacional Nilson Soilet Carminati |
“(...) em 21 de agosto de 1944 é criada, mas não ativada, a Base Aérea de Manaus. Quase dez anos mais tarde, em janeiro de 1954, é criado o Destacamento de Base Aérea de Manaus, “(...) com a missão principal de assegurar a operação das linhas de transporte aéreo na região do Alto Amazonas”, o que demonstrava o viés logístico que a nova base teria. Finalmente, em 31 de março de 1970, é ativada, definitivamente, a Base Aérea de Manaus (...).” (2012, p. 128). |
O campo de pouso da Base Aérea de Manaus e o Aeroporto de Ponta Pelada: resultados de uma aproximação americana Eliaquim Batista da Rocha, Chesterson Aguiar Ferreira e Diogo Lopes e Lopes |
“Composta por um Destacamento de Suprimento e Manutenção, quatro Esquadrões Aéreos (1°/9°GAv, 7°ETA, 7°/8°GAv e 1°/4°GAv) e um Batalhão de Infantaria Especial (BINFAE-MN), a Base Aérea de Manaus (BAMN) forma atualmente um dos mais importantes complexos de Unidades Aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB), localizada na cidade de Manaus (AM).” (2012, p. 48). “Em sua área, encontram-se ainda um Esquadrão de Helicóptero do Exército Brasileiro, um simulador utilizado para o treinamento de tripulações que operam a aeronave C-105 Amazonas e um Hospital Militar.” (2012, p. 48). “Somado a esse contexto, desfruta também de um terminal de passageiros – parte integrante do antigo Aeroporto Internacional de Manaus – e de sítios arqueológicos encontrados na década de 1960 e mapeados pelo Museu Amazônico (HILBERT, 1968 apud LIMA, 2002).” (2012, p. 48). “Em sua arquitetura atual pouco ou quase nada é destacado das antigas instalações que, ainda em madeira, antecederam sua consolidação em 1970.” (2012, p. 48). “(...) o presente artigo buscou apresentar um estudo minucioso da região de Ponta Pelada, local onde se encontram o antigo aeroporto internacional e a Base Aérea de Manaus.” (2012, p. 49). “Mirando os anseios da Força Aérea Brasileira e as necessidades desta nova força, no ano de sua concepção, a capital amazonense recebeu o Técnico Francisco Oliveira, do Departamento de Aeronáutica Civil, e que no dia 31 de março de 1941 foi recebido pelo Interventor Álvaro Maia no Palácio Rio Negro (sede do governo). Sua viagem, coordenada pelo então Ministério da Aeronáutica, teve em vista a fscalização e acompanhamento da construção de uma pista de pouso.” (2012, p. 50). “Como exposto pelo tablóide A Tarde (O FUTURO..., 1941), seguindo as orientações do então Ministério da Aeronáutica, era necessária uma região que possibilitasse futuras modernizações e ampliações e que fosse capaz de atender à aviação e aos encargos que norteavam este setor. Em um primeiro momento, os terrenos de Ponta Pelada não foram aceitos e, diante desse parecer, a obra direcionou-se para a região de Flores, sendo iniciada em 2 de abril de 1941.” (2012, p. 50). “Atendendo ao esforço de guerra, o Brasil assistiu, em seu território, à construção de áreas as quais se destinaram especifcamente às operações aéreas e de auxílio ao escoamento de borracha. É interessante observar que, segundo Alves (2002), um decreto presidencial, de junho de 1941, antes mesmo da assinatura dos acordos frmados em 3 de março de 1942, já autorizava a construção de aeroportos e bases aéreas por empresas americanas. Apesar de um decreto ofcializar atividades americanas em território brasileiro, esta atuação, como se viu em relação à Amazônia, só ocorreu a partir de 1943, com a abertura da pista de pouso de Ponta Pelada.” (2012, p. 50-51). “Ponta Pelada não foi escolhida por acaso: sua localização, próxima à margem (esquerda) do rio Negro, Figura 1, facilitava o transporte rápido e efciente da produção gomífera que, vinda de barco dos seringais, chegava a Manaus e, logo em seguida, era transportada para Miami, no território americano (CORRÊA, 1967).” (2012, p. 51). “Não deixando de reconhecer a importância desta medida para a região, a lei citada estabeleceu em seu artigo 1° que as terras supracitadas seriam destinadas à construção de um aeródromo, inserindo-se em uma área de 1.577 hectares.” (2012, p. 51). “Para a construção desta pista de pouso de Ponta Pelada, os americanos trouxeram as máquinas, o auxílio técnico e fnanceiro. Devido à situação atípica com que os Aliados se depararam, a pista de Ponta Pelada ficou pronta em semanas (BENCHIMOL, 1992).” (2012, p. 51). “A área de Ponta Pelada já havia evidenciado suas qualidades e seu importante valor estratégico quando, em 06 de julho de 1954, a Lei Estadual nº 40 a declarou de utilidade pública. Visando um melhoramento do espaço que compreendia a pista de pouso, foi aprovada a doação dos terrenos (situados nas adjacências) para o então Ministério da Aeronáutica. Esse espaço se confgurou pelo setor que compreendeu a lateral Norte da pista de Ponta Pelada e foi reservado exclusivamente para a implantação defnitiva do Aeroporto Internacional de Manaus.” (2012, p. 52). “Idealizada a partir da pista de pouso de Ponta Pelada e tendo como referência as experiências que a antecederam, como o Comando dos Pelotões de Fronteira (criado em 1946), o Destacamento de Base Aérea de Manaus (efetivado em 1954), o Destacamento de Aeronáutica de Manaus (iniciado em 1955) e ainda o Grupamento de Aeronáutica de Manaus (instituído em 1968), a BAMN iniciou suas atividades em 31 de março de 1970.” (2012, p. 54). “(...) diferentes contextos se seguiram após a desmobilização americana. Deste exame destacou-se que, entre 1954 e 1976, a área de Ponta Pelada esteve voltada às atividades do primeiro aeroporto de Manaus, sendo substituído apenas em 26 de março de 1976, após a inauguração do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.” (2012, p. 55). |
História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 5 Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica |
“A História da Base Aérea de Manaus tem início em 8 de dezembro de 1953, quando o Decreto nº 34.761 criou o Destacamento de Base Aérea de Manaus, na 1ª ZA (...).
A Portaria nº 50/GM-2, de 28 de dezembro, ativou o Destacamento a partir de 1º de janeiro de 1954. Localizado na área do Aeroporto Internacional de Ponta Pelada, tinha como efetivo dez Oficiais, quatorze Sargentos e vinte Cabos, bem como a dotação de cinco aeronaves 9ª-10 Catalina, do 1º/2º GAV (Belém), que lá já se encontravam destacados havia algum tempo. A finalidade do Destacamento era assegurar a operação do Transporte Aéreo na região do Alto Amazonas e criar condições para a implantação da Base Aérea criada por Decreto-Lei de agosto de 1944, mas até então não ativada. Os cinco Catalina eram utilizados em ligações regulares, partindo de Manaus para Boa Vista, Cucuí, Japurá, Tabatinga, Ypiranga, Benjamin Constant, Forte Princípe da Beira, Jacareacangua, Cachimbo, Belém e pontos intermediários. Os voos visavam, principalmente, apoiar os Destacamentos de Fronteira do Exército e os Núcleos de Proteção ao Voo. Em 1954 foram voadas 1.500 horas. Em 4 de março de 1954, foi publicada a Portaria nº 113, assinada pelo Ministério da Aeronáutica, Brigadeiro Nero Moura, concedendo autonomia administrativa ao Destacamento de Base Aérea de Manaus. Tendo em vista a concentração de meios e a solução de sérias dificuldades de apoio técnico e logístico, pela Portaria R-7/GM-2, de 3 de fevereiro de 1955, o Ministério da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Eduardo Gomes, houve por bem determinar a desativação do Destacamento de Base Aérea de Manaus, cassando sua autonomia administrativa e incorporando o material aéreo ao 1º/2º GAv.” (2014, p. 165). |